quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A Hora do Parto

O jornal Hoje apresentou esta semana a série "A Hora do Parto". Achei muito interessante, pois na minha opinião a mulher pode sim ter o direito de escolher como quer que seu filho venha ao mundo, mas acho que antes, ela tem o direito à informação de qualidade e sem deturpações.
Eu sempre quis ter parto cesárea. Quando engravidei, falei da minha opção para minha obstetra e ela não fez nenhum questionamento ou ressalva. Estava decidido. Meu parto teve que ser adiantado, e assim que o procedimento foi finalizado, ela me informou que estava saindo de viagem e que outra médica ficaria no lugar dela. Só vi esta médica uma vez depois disso.
Tudo isso me fez repensar nesta minha certeza, de onde ela vinha. Minha mãe era muito pobre, ela se casou com meu pai, ele era bancário, tinha plano de saúde ótimo, quando ela engravidou, foi na melhor obstetra da cidade, década de 80, o que havia de mais atual era cesárea, era chique marcar hora para ter filho. E assim ela fez nas suas 3 gestações, e ouvi ela dizendo a vida toda que isso que era natural, e não ficar sentindo dores horas e horas esperando o bebê nascer.
Voltando um pouco mais, lembro das histórias da minha vó, mãe da minha mãe, ela dizia que tinham que segurar o bebê quando nascia, porque eles saiam cuspidos, palavra dela.
Geneticamente, nem eu nem minha mãe devíamos ter problema para parir, mas tanto a obstetra dela quando a minha disseram que não tinhamos dilatação. Meu bebê ainda estava com o cordão no pescoço, imagina que risco.
Hoje sei que nada disso impede um parto normal. Pretendo engravidar de novo, pretendo tentar o parto normal, e espero que desta vez tenha alguém do meu lado que me apoie.
Estes são os links para as matérias do Jornal Hoje: Parte 1, Parte 2 e Parte 3.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Proibição de chupetas e mamadeiras personalizadas



Um pouco de bom senso já era suficiente para entender que colocar partes pequenas perto das vias aéreas de um bebê não é boa ideia.


Mas como bom senso não vem de fábrica, a Anvisa se intrometeu na vida das mamães e resolveu proibir esta moda de personalização de chupetas e mamadeiras.


Com a publicação no Diário Oficial da portaria, a partir desta quinta feira, 15 de Outubro de 2015, fica proibida a confecção, importação, distribuição e a comercialização de chupetas, mamadeiras e bicos customizados (com pinturas, cristais, adesivos, entre outros acessórios).

Não me recordo de nenhum acidente com tais produtos, mas também não precisamos aguardar o pior acontecer para tomar providências. Ponto para nosso país!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Amamentação

Como amamentação é um assunto controverso  já aviso de antemão que este é apenas um relato, não são dicas, críticas ou qualquer outra coisa com objetivo de gerar discussões, deixo isso para um próximo post.

Antes de engravidar eu já morria de medo de amamentar, sempre desejei, mas morria de medo. Acho que dever ser por lembrar da minha mãe tentando amamentar minha irmã. Ela teve muita dificuldade, a bebê não pegava e o bico do seio dela rachou. Isso é o que me lembro da história dela, e me lembro dos gritos e choros no hospital (minha irmã ficou internada um bom tempo quando nasceu).

Anos depois engravidei. Ignorei meus seios até o sétimo mês. Foi quando comecei a pensar em prepará-los para o papel da vida deles. Tomava sol de manhã e usava bucha vegetal no banho. Mas no último mês, tudo virou uma bagunça, uma correria, meu marido perdeu o emprego, e acabei esquecendo de cuidar deles novamente.

Meu bebê nasceu, lembro da primeira vez que colocaram ele no meu peito, mais parecia que eu estava levando uma bronca da enfermeira enquanto ela me ensinava. Isso que o hospital onde fiz meu parto é cheio de cartazes por todo lado incentivando a amamentação, nem menção a mamadeira ou chupetas pode ser feito lá dentro. Cada enfermeira que passava no meu quarto mandava (sim, mandava) eu fazer de um jeito e dizia que o outro jeito (que a outra enfermeira tinha mandado) era errado. Enfim, me virei e fiz do jeito que o  bebê gostava. Outro adendo sobre o hospital, quando me dei conta já tinham dado leite no copinho sem me avisar, eu com o peito estourando de leite e as enfermeiras dando fórmula para o bebê. Ocorreram fatos e fatos no hospital, mas deixa pra outra vez senão fica muita longa a história.

Fomos para casa, no dia seguinte começou a tortura, o bico rachou e a dor era quase insuportável  eu amamentava ora berrando (como minha mãe) ora rezando. Meu marido comprou a concha rígida, o que me ajudou um pouquinho. Na primeira visita ao pediatra vimos que o bebê tinha perdido peso, o médico disse que ele poderia não estar sugando direito, deu mais uma semana para ver se ele reagia, e na próxima consulta ele tinha perdido mais peso. Eu chorava de dor e de ver meu bebê magrinho daquele jeito, tinha muito medo de perdê-lo. Então o médico pediu para que dessemos também o suplemento até ele voltar a mamar e ganhar peso. Sei de muita gente que trocaria de médico. Mas eu confio muito no nosso pediatra, nós tentamos estimular ele a sugar, e nada resolveu, e vendo meu bebê no estado em que ele estava, não pensei duas vezes, fomos direto da clínica para farmácia, comprar fórmula e mamadeira. Chegando em casa, ele pegou a mamadeira de primeira, parecia faminto.

Eu dava o peito, e em seguida a mamadeira. Ele não rejeitou o peito em nenhum momento. E foi um certo alívio para a rachadura. Fomos fazendo esse esquema até ele voltar ao peso normal, com dois meses. Eu e meu marido conversamos e resolvemos continuar com os dois, já que eu teria que procurar emprego e assim não teríamos problemas em acostumá-lo. Mas fomos diminuindo a quantidade de vezes em que oferecíamos a mamadeira, até que voltei a ficar exclusivamente com o peito durante o dia e a mamadeira de madrugada. Isso foi dos quatro aos sete meses. Nessa altura eu já estava trabalhando, e mesmo trabalhando em casa, eu não estava conseguindo conciliar as mamadas e o serviço. Então decidi parar. Comecei o caminho inverso, fui aumentando gradativamente a mamadeira e diminuindo a oferta do peito. Numa ocasião eu e meu esposo tivemos que ir em uma formatura, e o bebê dormiu na minha mãe, no dia seguinte era feriado de 1º de maio e decidi parar. De manhã pegamos o bebê, dei o peito e fomos viajar para uma cidade próxima. Lá dei o peito mais uma vez durante o dia, o peito cheio e doendo. No dia seguinte não dei, e no seguinte ofereci mais uma vez pois estava muito cheio e começando a dar febre em mim. E foi só, depois disso ele procurou uma única vez o peito, quando eu estava com decote e nunca mais. Ele estava com oito meses.

Esses tempos atrás, mostrei meu seio para ver qual a reação dele, ganhei um beliscão no mamilo e foi só.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Dicas - Papinha

Quando o meu baby começou a comer papinha, minha primeira aquisição foi um Mixer. Até tentei na primeira vez passar a papinha pela peneira, como a recomendação de muitos pediatras. Mas não acho prático e também acho um desperdício de comida, já que quase metade fica na peneira. Então no primeiro mês eu usava o Mixer, já no segundo mês sendo alimentado por papinha salgada comecei a ralar os legumes no ralo fino, assim ele já começou a "mastigar" a comida. Sem contar que ralar os legumes é muito mais rápido do que picar um por um. Em relação as carnes, eu pedia para o açougueiro moer o músculo  carne recomendada para iniciar o bebê ao mundo carnívoro. E quando fazia frango, usava filé de sassami, assim só descongelava um pedacinho por vez. E o bom é não descongelar completamente, assim fica mais fácil cortar em pedaços pequenos.
Agora meu pequeno já come de tudo, e já está arriscando até comer sozinho. Mas ainda sim, quando faço uma comidinha especialmente para ele, ralo os legumes no ralo grosso.
Às vezes na correria ainda recorro à papinha pronto, mas nãda substitui a satisfação do meu bebe comendo a comidinha da mamãe e fazendo "uhmmmmm"!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Obrigada!

Eu gostaria de agradecer a todas donas de casa a quem eu visito, que tem filho(s) e que tem alguma coisa por fazer na sua casa (gaveta com farelos, armário empoeirado, vassoura no corredor, etc). Faz com que eu me sinta normal.
Como isso pode não ser levado como um elogio se eu disser diretamente, deixo aqui a minha gratidão!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Vamos falar de sexo?

Tá, o assunto não é beeeem sexo, mas ele tá lá no meio da conversa.
Eu queria mesmo é falar sobre a discussão "deixar ou não o bebê dormir na cama dos pais". Na verdade quero só falar o que aconteceu/acontece aqui em casa.
Quando o baby nasceu, meu esposo sempre disse que era contra, mas no papel de esposa eu ignorei o que ele disse... E acabei levando o rebento algumas vezes, ele ainda mamava no peito e era bom tirar um cochilo extra pela manhã enquanto ele mamava, mas logo o Pai voltou a trabalhar e acordar cedo e perdemos esse costume. Sobrou só o domingo, colocávamos ele na cama com a gente pra poder dormir só mais um pouquinho. Mas de repente ele começou a dormir a noite inteira e só acordar as 8h, então nem compensava mais, sem contar que quando ele começou a rolar não dava mais pra dormir e deixar ele solto...
E o que o sexo tem com isso tudo?
Minha singela opinião é que bebê na cama atrapalha a vida do casal, e eu sempre tento lembrar que primeiro somos um casal, e depois pais. Difícil, mas não impossível. Pra quem pergunta como eu consigo fazer isso, a minha resposta é "Você quer que seus filhos tenham pais separados? Nem eu."
Conversando com outras mães, percebi que as que não dormiam com o bebê na cama do casal voltaram a fazer sexo mais rápido e com mais frequência depois do parto. Não é uma pesquisa científica, mas eu realmente acredito nisso.
E outra coisa que fiz pensando no meu relacionamento foi voltar a andar no banco da frente do carro. E o baby parece nem ter sentido minha falta lá atras.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Praticamente um post sobre o nada

E eu que pensei que ia ter um blog super atualizado falando sobre o maravilhoso mundo da maternidade. Rá!
Eu consegui o que deve ser o sonho de pelo menos metade das mães de primeira viagem, um trabalho de verdade, e em casa, pra ficar lambendo a cria o dia inteirinho! É lindo, não perco nenhum espirro do meu bebê, mas em compensação, fico presa em casa o dia inteiro, não tenho tempo pra passear com ele, e vira e mexe faço alguma coisa errada no meu trabalho. Ele já está com quase 9 meses e meio, e cogitei colocá-lo na escolinha meio período, mas houve algumas mudanças no percurso e por fim, ele vai continuar em casa até segunda ordem. Se me perguntarem se é bom, juro de pés juntos que é perfeito, mas tem horas que eu quase enlouqueço. Sem contar os parentes que acham que porque eu trabalho em casa, não preciso cumprir horários e posso recebê-los a qualquer hora.
Mas enfim, nove meses se foram, nenhum post muito interessante, várias idéias para posts novos, e a vida continua...